"Nunca tive um trabalho que me revoltasse tanto como esse que tenho agora. Acho que o fato de trabalhar num museu de etnologia, com uma reserva fantastica de 300.000 peças, com um imenso potencial de discussão e educação para a cultura e ver tudo isso, perdido em guerras de egos e preconceitos mesquinhos. Saber que muitos dos antropologos e historiadores, que se formam neste pais, não terão acesso a este espaço porque é dirigido por uma panelinha, saida de escolas de politica e administração.Ver tanta incompetência reunida, a começar pelas proprias informações escabrosas dadas aos visitantes, me desespera e me deprime. Eu preciso desesperadamente de um trabalho, num kebab café esta otimo, so preciso de gente normal, com egos de dimensões aceitaveis pelos padrões da paciência humana, quero gente competente ao meu redor, porque quero aprender cada dia e ficarei muito feliz se aprender fazer kebab assim como fico feliz numa sala de aula. O que não da é continuar acordando a cada manhã e saber que todo o meu dia sera um filme absurdo onde a unica sensação que tenho é a perda insuportavel do tempo, porque esse, quando esta perdido, perdido esta, não tem volta" .
fiquemos em meditação!!!
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